mBTC: Significa “milibitcoin” e é uma unidade de medida de Bitcoin. 1 mBTC é igual a 0,001 BTC, ou seja, é um milésimo de um Bitcoin.
Mineração: Mineração de minério é o processo de extração de minerais e metais preciosos da terra, geralmente por meio de técnicas de perfuração, extração e processamento de rochas e minerais. Mineração de criptomoedas é o processo de validação e registro de transações em uma criptomoeda, como o Bitcoin, por meio da resolução de cálculos matemáticos complexos, utilizando poder computacional. Em troca, os mineradores são recompensados com novas unidades da criptomoeda em questão.
Mixing: Mixing, ou “mistura” em português, é um processo utilizado em criptomoedas para obscurecer o histórico de transações de um endereço de carteira. O objetivo é aumentar a privacidade e anonimato do usuário, misturando suas transações com as de outros usuários, dificultando a identificação do caminho do dinheiro. Isso é feito por meio de serviços de mixagem, que recebem as moedas de um usuário e as misturam com as de outros usuários antes de enviá-las para a carteira de destino.
Mt. Gox: Mt. Gox foi uma das primeiras e maiores exchanges de Bitcoin do mundo, com sede no Japão. Em 2014, a exchange declarou falência após sofrer um grande ataque cibernético, perdendo cerca de 850.000 Bitcoins (na época, equivalente a cerca de US$ 500 milhões). O incidente ficou conhecido como um dos maiores roubos de criptomoedas da história e abalou a confiança dos investidores no mercado de criptomoedas.
Multi-signature: Multi-signature, ou “multissig”, é um recurso de segurança em criptomoedas que exige que mais de uma pessoa autorize uma transação para que ela seja concluída. Isso é feito por meio da criação de uma carteira que requer várias assinaturas de diferentes pessoas para liberar a transferência de fundos. Essa tecnologia é usada para aumentar a segurança das transações de criptomoedas, evitando que uma única pessoa tenha controle total sobre os fundos da carteira.
Masternode: Um tipo de nó de rede em criptomoedas que é responsável por fornecer serviços adicionais, como a execução de operações complexas de validação de transações, armazenamento de dados e serviços de privacidade. Em troca, os operadores de masternode são recompensados com uma porcentagem da recompensa de bloco da criptomoeda em questão. Masternodes são usados em muitas criptomoedas como uma forma de melhorar a segurança e eficiência da rede, além de incentivar a participação dos usuários na operação da rede.
Monero: Uma criptomoeda descentralizada que enfatiza a privacidade e a segurança de suas transações. É baseada em uma tecnologia de blockchain que mantém as transações anônimas e não rastreáveis. Ao contrário de outras criptomoedas, Monero usa um algoritmo de mineração resistente a ASICs para garantir que a mineração seja acessível a todos os usuários, não apenas aos que possuem equipamentos especializados. O objetivo é oferecer privacidade total e fungibilidade para seus usuários, permitindo que as transações sejam feitas sem revelar informações pessoais ou financeiras.
Mercado Bitcoin: A maior exchange de criptomoedas do Brasil, fundada em 2013. A plataforma permite a negociação de diversas criptomoedas, como Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Bitcoin Cash, entre outras, além de oferecer serviços adicionais, como carteiras digitais e opções de pagamento em reais. Com sede em São Paulo, o Mercado Bitcoin tem como objetivo democratizar o acesso às criptomoedas no país e é reconhecido por sua segurança e transparência nas operações.
Mycelium: Uma carteira digital de criptomoedas para dispositivos móveis, disponível para iOS e Android. A carteira oferece recursos avançados, como segurança de alto nível, compatibilidade com várias criptomoedas e suporte a transações por NFC. Além disso, o aplicativo Mycelium possui um recurso de “watch-only” que permite ao usuário monitorar o saldo de suas carteiras sem precisar acessá-las diretamente. A Mycelium também oferece uma opção de carteira fria, permitindo que os usuários armazenem suas criptomoedas em dispositivos offline para maior segurança.
Megahashes/sec – MH/s: Megahashes por segundo (MH/s) é uma medida de desempenho usada na mineração de criptomoedas, que representa a quantidade de hashes que um dispositivo ou rede de mineração pode processar em um segundo. Um hash é um algoritmo matemático que é executado em um bloco de dados para verificar sua integridade e autenticidade. Quanto maior a taxa de megahashes por segundo de um dispositivo ou rede de mineração, maior é sua capacidade de resolver os problemas criptográficos necessários para minerar blocos de criptomoedas e, portanto, maior é sua potencial recompensa em termos de moedas recém-criadas.
microBit – Ubtc: Uma unidade de medida usada em criptomoedas, que representa uma fração muito pequena de uma moeda. Em particular, um microBit é igual a um milionésimo (0,000001) de um Bitcoin (BTC). Isso é útil para transações muito pequenas ou para referenciar preços em valores menores, uma vez que um único Bitcoin pode valer milhares ou dezenas de milhares de dólares. Como tal, o uso de unidades menores, como o microBit, ajuda a tornar as transações mais acessíveis e acessíveis a uma gama mais ampla de usuários.
miliBit – mBTC: Uma unidade de medida usada em criptomoedas, que representa uma fração menor de uma moeda do que um Bitcoin inteiro. Em particular, um miliBit é igual a um milésimo (0,001) de um Bitcoin (BTC). Essa unidade é frequentemente usada para referenciar preços de mercado ou valores de transação menores, uma vez que um único Bitcoin pode ser avaliado em uma quantia significativa de dinheiro. O uso de unidades menores, como o miliBit, ajuda a tornar as transações mais acessíveis e facilita a compreensão dos valores envolvidos em negociações de criptomoedas.
Mixer: Um Mixer (misturador, em português) é uma ferramenta que é usada para tornar as transações de criptomoedas mais privadas e anônimas. Ele funciona combinando várias transações em uma única transação, tornando mais difícil rastrear as transações individuais e os endereços envolvidos. Isso ajuda a proteger a privacidade dos usuários e a dificultar a identificação de suas transações na blockchain. Os mixers são frequentemente usados por usuários que desejam ocultar suas transações ou evitar que terceiros saibam quais moedas estão sendo movimentadas.
Moeda FIAT: É qualquer moeda emitida e regulada por um governo nacional, como o dólar americano, o euro ou o real brasileiro. Essas moedas são geralmente aceitas como meio de troca legal e são apoiadas pelo governo e pelos bancos centrais do país emissor. O valor da moeda Fiat é determinado pela oferta e demanda no mercado de câmbio e pode ser influenciado por fatores como políticas monetárias do governo, inflação e mudanças nas taxas de juros. O termo “fiat” significa “por decreto” em latim, o que se refere ao fato de que a moeda Fiat é emitida por um decreto ou decisão governamental.
Mercado OTC: Refere-se a um mercado descentralizado de negociação direta entre duas partes, sem a necessidade de uma bolsa de valores ou intermediário. As negociações são realizadas por meio de contratos privados, em vez de serem realizadas por meio de uma bolsa pública, como a B3 ou a Nasdaq. O mercado OTC é frequentemente utilizado para negociações de grandes volumes, tais como ações de empresas que não são listadas em bolsas de valores, títulos de dívida, commodities e criptomoedas. As negociações OTC são menos transparentes do que as realizadas em bolsas públicas, uma vez que não estão sujeitas aos mesmos requisitos de divulgação e regulamentação.
Mining pool: Piscina de mineração, em português, é um grupo de mineradores de criptomoedas que se unem para minerar juntos e compartilhar as recompensas geradas pela mineração. Ao invés de minerar sozinho, um minerador pode se juntar a uma pool e contribuir com seu poder de processamento para resolver os problemas matemáticos necessários para a mineração de blocos. Em troca, o minerador recebe uma parcela proporcional das recompensas obtidas pelo grupo. As pools de mineração são utilizadas para aumentar as chances de sucesso na mineração, reduzir a volatilidade da renda do minerador e tornar a mineração mais acessível para mineradores com menor poder de processamento. As pools de mineração também permitem que os mineradores participem de redes de mineração maiores e mais complexas do que seria possível para um único minerador.
Multi Wallet: Carteira multi, em português, é uma carteira de criptomoedas que permite armazenar e gerenciar várias criptomoedas diferentes em um único lugar. Com uma Multi Wallet, um usuário pode gerenciar suas diferentes moedas em uma única interface, sem precisar alternar entre diferentes carteiras. Isso pode tornar o gerenciamento de criptomoedas mais conveniente e eficiente, especialmente para aqueles que possuem várias criptomoedas e precisam acompanhar os valores e movimentações de cada uma delas. As carteiras multi também podem oferecer recursos adicionais, como a capacidade de trocar entre diferentes criptomoedas ou realizar transações diretamente da carteira.
Marketing: Um conjunto de estratégias e técnicas utilizadas para promover e vender produtos, serviços ou ideias para um público-alvo específico. O objetivo do marketing é gerar valor para o cliente, aumentar o reconhecimento da marca, gerar demanda e consequentemente aumentar as vendas e lucros da empresa. As estratégias de marketing podem incluir pesquisa de mercado, segmentação de público-alvo, desenvolvimento de produtos, precificação, publicidade, promoções, relacionamento com clientes, entre outras atividades.
Marketing Afiliado: Um modelo de negócio em que um afiliado promove produtos ou serviços de terceiros em troca de uma comissão sobre as vendas geradas por meio de sua indicação. Os afiliados geralmente utilizam seus próprios canais de marketing, como sites, blogs, redes sociais e e-mails, para promover os produtos ou serviços de empresas parceiras. O marketing afiliado é uma forma de marketing de desempenho, em que o afiliado é recompensado somente quando a venda é concretizada, e é uma estratégia utilizada por muitas empresas para expandir sua base de clientes e aumentar as vendas.
Margin Trade: Negociação com margem, em português, é uma estratégia de negociação em que um trader pode investir em um ativo utilizando dinheiro emprestado, aumentando assim seu poder de compra e a possibilidade de obter maiores lucros. A margem é a quantidade de dinheiro que o trader precisa ter disponível em sua conta para poder fazer a negociação alavancada. Ao utilizar a margem, o trader pode ampliar seus lucros em uma negociação bem-sucedida, mas também pode aumentar suas perdas em caso de uma negociação com resultado negativo. A Margin Trade é uma estratégia mais avançada e pode ser arriscada para traders iniciantes.
MemPool: Abreviação de “Memory Pool”, é um espaço de memória temporário utilizado por um nó da rede blockchain para armazenar transações pendentes antes de serem incluídas em um bloco pela rede. Quando uma transação é enviada para a rede, ela é adicionada ao MemPool de um nó, onde fica disponível para outros nós da rede validarem a transação e adicioná-la a um bloco. As transações com taxas mais altas têm mais chances de serem incluídas em um bloco mais rapidamente. Quando um bloco é minerado, as transações incluídas no bloco são removidas do MemPool e consideradas confirmadas. O tamanho do MemPool pode variar ao longo do tempo e é influenciado pela quantidade de transações que são enviadas para a rede e pelo poder de processamento disponível para mineradores.
Mainnet: Termo utilizado para se referir à rede principal e operacional de uma criptomoeda ou blockchain. É a versão ativa e em produção da rede, onde as transações são confirmadas, os blocos são minerados e as atualizações são implementadas. Na Mainnet, os usuários podem enviar e receber a criptomoeda, participar da mineração, executar contratos inteligentes e utilizar outros recursos da blockchain. O lançamento da Mainnet geralmente ocorre após um período de testes na rede de teste (testnet) para garantir que a rede esteja funcionando corretamente e sem problemas.
Master Private Key: Chave privada mestra, em português) é uma chave criptográfica utilizada em carteiras de criptomoedas hierárquicas determinísticas (HD) para gerar todas as chaves privadas e públicas necessárias para receber e enviar criptomoedas. A partir da Master Private Key, é possível derivar chaves privadas secundárias, também conhecidas como chaves filhas, que são utilizadas para cada endereço de criptomoeda gerado pela carteira HD. Essas chaves filhas podem ser geradas de forma determinística a partir da Master Private Key, garantindo que todas as chaves geradas pela carteira estejam relacionadas. A Master Private Key deve ser mantida em segurança, pois qualquer pessoa com acesso a ela pode ter acesso a todas as chaves privadas derivadas e, consequentemente, aos fundos da carteira.
Master Public Key: Chave pública mestra, em português, é uma chave criptográfica utilizada em carteiras de criptomoedas hierárquicas determinísticas (HD) para gerar todas as chaves públicas necessárias para receber criptomoedas. A partir da Master Public Key, é possível derivar chaves públicas secundárias, também conhecidas como chaves filhas, que são utilizadas para cada endereço de criptomoeda gerado pela carteira HD. Essas chaves filhas podem ser geradas de forma determinística a partir da Master Public Key, garantindo que todas as chaves geradas pela carteira estejam relacionadas. A Master Public Key pode ser compartilhada publicamente sem comprometer a segurança da carteira, pois ela não permite que os fundos sejam gastos, apenas recebidos. A Master Public Key é utilizada para gerar endereços públicos de criptomoedas, que são compartilhados com outras pessoas para receber pagamentos.
Mineiro: Indivíduo ou empresa que participa da mineração de criptomoedas, utilizando poder computacional para verificar transações e garantir a segurança da rede. O trabalho do mineiro é resolver problemas matemáticos complexos para criar novos blocos na blockchain e, assim, receber uma recompensa em criptomoedas. Os mineiros geralmente utilizam equipamentos específicos, conhecidos como mineradoras, que possuem alta capacidade de processamento e consomem muita energia elétrica. A mineração de criptomoedas é um processo competitivo, em que os mineiros competem uns com os outros para resolver os problemas matemáticos e receber a recompensa em criptomoedas.
Moeda Off-Ledger: Fora do livro contábil, em português, é um termo utilizado para se referir a um tipo de moeda digital que não está registrada em uma blockchain ou outro tipo de livro contábil público. Em vez disso, essas moedas são controladas por uma entidade centralizada, como um banco ou uma empresa, e as transações são registradas em seus próprios sistemas internos. Moedas Off-Ledger podem ser usadas para fins de pagamento ou para representar ativos, como milhas de viagem ou pontos de fidelidade, mas não são consideradas criptomoedas, pois não são descentralizadas e não oferecem as mesmas garantias de segurança e privacidade.
Moeda On-Ledger: Dentro do livro contábil, em português, é um termo utilizado para se referir a uma moeda digital que é registrada em uma blockchain ou outro tipo de livro contábil público e é descentralizada. As transações com moedas On-Ledger são validadas pelos participantes da rede, sem a necessidade de uma entidade centralizada, como um banco ou empresa. Essas moedas oferecem garantias de segurança e privacidade e são consideradas criptomoedas.
Multisignal (multi assinatura): Multisignal ou Multiassinatura é uma funcionalidade presente em algumas criptomoedas e carteiras digitais, que permite a utilização de várias assinaturas (chaves) para autorizar transações. Para realizar uma transação, é necessário o consentimento de mais de uma chave privada, aumentando a segurança e evitando fraudes ou roubos. Esse recurso é muito utilizado por empresas e pessoas que lidam com grandes quantidades de criptomoedas e querem garantir a segurança de suas transações.
Glossário das Criptomoedas – Letra M
Leia também: Glossário de Criptomoedas letra – N